terça-feira, 11 de agosto de 2009

Aprendendo...


Do lugar onde estou consigo ver duas crianças, que entres as cores do outono descobrem as maravilhas da vida e a simplicidade das últimas folhas pendentes

Esse despertar para a natureza através do toque das mãos, pelo olhar, pelo cheiro... simplesmente me toca, emociona-me...

Causa-me um estranhamento sobre a vida,

Do que vivi, do que aprendi, do que senti

Mas ao mesmo tempo, uma projeção para o que tenho despertado, sido tocado, olhado e até os cheiros que tenho apreciado

A vida através do vento solitário, do nascer e pôr-do-sol a cada dia

Dos constantes e incansáveis pensamentos...

Ora de amor, ora de dor

Ora de saudade, ora de um passado e um presente real

Me ensinam que eu e aquelas crianças somos iguais...

Caminhando para o aprendizado da simplicidade escondida por detrás da dor, da busca incessante

Que a cegueira da maturidade impossibilita de enxergar o belo nas mínimas coisas (como as cores das folhas)

E principalmente na solidão do descobrir sozinho...sem você!!



Aurivar Fernandes Filho (2009)

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