Do lugar onde estou consigo ver duas crianças, que entres as cores do outono descobrem as maravilhas da vida e a simplicidade das últimas folhas pendentes
Esse despertar para a natureza através do toque das mãos, pelo olhar, pelo cheiro... simplesmente me toca, emociona-me...
Causa-me um estranhamento sobre a vida,
Do que vivi, do que aprendi, do que senti
Mas ao mesmo tempo, uma projeção para o que tenho despertado, sido tocado, olhado e até os cheiros que tenho apreciado
A vida através do vento solitário, do nascer e pôr-do-sol a cada dia
Dos constantes e incansáveis pensamentos...
Ora de amor, ora de dor
Ora de saudade, ora de um passado e um presente real
Me ensinam que eu e aquelas crianças somos iguais...
Caminhando para o aprendizado da simplicidade escondida por detrás da dor, da busca incessante
Que a cegueira da maturidade impossibilita de enxergar o belo nas mínimas coisas (como as cores das folhas)
E principalmente na solidão do descobrir sozinho...sem você!!
Aurivar Fernandes Filho (2009)
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