segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Com o olhar tudo vem acompanhado...": representações sociais da masculinidade em Florianópolis


A minha pesquisa de monografia sobre a representação social da masculinidade - bacharel em psicologia pela UNIVALI - está on line. Desde já, agradeço a todos os que me auxiliaram e acreditaram na minha capacidade em realizá-la.
Deixo o link abaixo, para os que desejarem lê-la:





Abraço!!



Aurivar.

MASCULINIDADE

DEIXO COMO REFLEXÃO O VÍDEO ABAIXO, CRIADO POR UM GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A MASCULINIDADE!! UM JEITO DE PENSAR A RESPEITO DA MASCULINIDADE PARA HOMENS E MULHERES!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SOLAR DO UNHÃO




Olá meus leitores...esse dois meses, pretendo servir como guia turístico baiano, mostrando fotos e comentando sobre alguns dos patrimônios e pontos turísticos de Salvador e região. Para aqueles que desejam conhecer a cidade e os pontos históricos é uma ótima oportunidade!! Será uma preparação e um aguçamento!



Começarei pelo Solar do Unhão:






O Solar do Unhão localiza-se em Salvador, no bairro do Comércio, próximo ao Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Constitui-se em um expressivo conjunto arquitetônico, juntamente com a Capela de Nossa Senhora da Conceição, um cais privativo, aqueduto, chafariz, senzala e um alambique com tanques. O conjunto atualmente sedia o Museu de Arte Moderna da Bahia (Entrada Gratuita).



O terreno onde se encontrava a fonte foi legado por Gabriel Soares de Souza e aos padres beneditinos em 1584. Em 1690, residiu no local o Desembargador Pedro Unhão Castelo Branco, o qual vendeu a propriedade em 1700, a José Pires de Carvalho Albuquerque (o velho), que ali estabeleceu morgado, conduzindo a propriedade à sua fase áurea: datam do século XVIII os painéis de azulejo português e o chafariz. A primeira referência à capela data de 1740, por ocasião do batizado de uma de suas netas.



Com o declínio da economia açucareira, o Solar foi arrendado, período em que passou por um processo de relativo declínio. No início do século XIX, a propriedade pertencia Antônio Joaquim de Carvalho e Albuquerque, Visconde da Torre de Garcia D'Avila, sendo utilizada como residência urbana da família. O solar serviu ainda de depósitos de mercadorias destinadas ao porto de Salvador e, mais tarde, serviu como quartel para os fuzileiros navais que serviram na Segunda Guerra Mundial.



O conjunto foi tombado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico Nacional na década de 1940. Posteriormente, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. Após um trabalho de restauração com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, o MAM foi inaugurado em 1969, oferecendo oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados.



As dependências da antiga senzala encontram-se requalificadas como restaurante especializado em culinária baiana, com uma ótima vista da Bahia de Todos os Santos.
O Solar sedia o Museu de Arte Moderna, que conta com um acervo de arte contemporânea, com cerca de mil obras, o qual destacamos os trabalhos de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari Di Cavalcanti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri.
Na área externa, o visitante encontra o chamado Parque das Esculturas, uma exposição a céu aberto inaugurada em 1997. À beira-mar encontram-se obras contemporâneas de autoria de Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Mestre Didi, Tati Moreno, dentre outros.



Vale a pena conhecer...vai lá!!



domingo, 17 de janeiro de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE E A CONTEMPORANEIDADE



Pensar no modo como as pessoas vêem umas as outras e o valor que temos para os outros fazem-me refletir sobre o imediatismo imperante da atualidade (agora, não posso esperar, não tenho tempo, etc.) e o que "temos" como referencial. Assim, lendo o livro O Pequeno Príncipe - recomendo a todos que o leiam, com a finalidade de valorizarem as coisas simples e puras da vida -, deparei-me com a frase daquele que conheceu o pequeno príncipe:








"Se lhes dou esses detalhes... e elhes cnfio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: ' Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas' Mas perguntam: 'Qual é a sua idade?Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?' Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: 'Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...', elas nao conseguem, de modo algum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: 'Vi uma casa de seiscentos mil reais'. Então elas exclamam: 'Que beleza!'" (SAINT-EXUPÉRY, 2006, p. 19-20).









Isso nos faz pensar na atenção exacerbada que damos aos números; mais do que isso, o significado da beleza e a inversão de valores os quais estão à nossa volta. Logicamente não podemos deixar de pensar que as pessoas grandes das quais o autor cita e as questões ligadas à amizade, dizem respeito também a preocupação com os amigos e a influência deste na vida dos filhos - numa leitura ao pé da letra -, porém, a visão a ser ampliada sobre o tema em questão, remete-nos a um olhar simbólico das palavras - e por que não literal? - haja vista serem as coisas simples que no período da infância (fantasia, simplicidade, lúdico, sonhos, etc) deixamos para trás com o amadurecimento.







Ainda assim, pensar na atualidade e no período pós-moderno - e aí cito Bauman com a liquidez das coisas (vida, modernidade e amor) - no qual os modelos e tudo aquilo no qual podemos referenciar-nos são escorregadios demais para serem considerados fixos ou firmes o suficientes como continentes a fim de tornarem nossos modelos ou guias. Com isso, essa mesma fluídez revela-nos as palavras encontradas no mesmo livro: " Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas" (p.69). Há uma referência constante das pessoas quanto à falta de tempo e à correria do dia-a-dia!! E serve como ponto de reflexão para nós mesmos com relação ao que temos feito do nosso tempo e ao qu estamos oferecendo nossas horas de trabalho, intervalos e descanso: PARA QUE OU PARA QUEM?


Com isso, deixo como pensamento, as palavras da raposa direcionadas ao pequeno príncipe no início de uma amizade e o tempo que precisa para que esta se desenvolva:




"SE TU VENS, POR EXEMPLO, ÀS QUATRO HORAS DA TARDE, DESDE AS TRÊS EU COMEÇAREI A SER FELIZ"



Fonte: SAINT-EXUPÉRY, Antonie de. O pequeno príncipe. Tradução de Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CONHECENDO CARYBÉ

BIOGRAFIA:

Visitar Salvador e, mais ainda, conhecer a arte e a expressão cultural nos seus vários museus e nos painéis pintados a céu aberto, levam sempre a conhecer alguns artistas de renome; muitos deles expressaram seu amor à Bahia de forma esplendorosa, como por exemplo, Carybé.
Seu nome era Hector Julio Páride Bernabó (Lanús Argentina 1911 - Salvador BA 1997). Foi pintor, gravador, desenhista, ceramista, escultor, muralista. Freqüentou o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Estudou também na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, de 1927 a 1929.
1941 e 1942, realizou viagem de estudos por vários países da América do Sul. De volta à Argentina, junto com Raul Brié, traduziu para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893-1945), em 1943.
Nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual na Galeria Nordiska, em Buenos Aires; assim, em Salvador, freqüentou aulas de capoeira, visitou candomblés e realizou desenhos e pinturas, em 1944. Auxiliou de igual modo na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946, sendo chamado depois, por Carlos Lacerda, para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Nesse mesmo ano, com recomendação feita do escritor Rubem Braga (1913-1990) ao
Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900-1971), mudou-se para a Salvador, com a finalidade de produzir painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque).
Na Bahia, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926-1971) e Jenner Augusto (1924-2003). Em 1952, atuou como figurante, como diretor artístico e faz os desenhos de cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto.
Em 1957, naturalizou-se brasileiro. Autor e co-autor de vários livros, publicou em 1981, após 30 anos de pesquisa, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Como ilustrador, executou trabalhos para livros de autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Amado (1912-2001) e Pierre Verger (1902-1996).


SUAS OBRAS:


Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, refletem a chamada baianidade, através da representação do cotidiano, do folclore e de suas cenas populares. Em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo. Inspirado pela cultura afro-brasileira, no início da década de 1970 dedicou-se a fazer talhas que focalizavam seus rituais e orixás, em obras como Festa de Nanã, Alá de Oxalá, Ajerê e Pilão de Oxalá. Em seus desenhos e aquarelas, predominam a cor sépia, como no álbum Sete portas da Bahia. Além desses trabalhos, destacou-se pela criação de murais, hoje expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York.




















FONTES: ITAÚ CULTURAL E PITORESCO.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ABRACE


O abraço é o novo aliado no combate à depressão. Pesquisa realizada pelo psiquiatra Harold Voth, da Universidade do Kansas, mostra que o abraço pode ativar o sistema imunológico. Além disso, a hemoglobina do sangue aumenta quando a pessoa é abraçada. É esse aumento que acelera a recuperação do "enfermo", pois leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. Outra pesquisa, feita pela Universidade da Carolina do Norte, mostra que a pessoa estressada, ao ser abraçada, tem o nível de cortisol (hormônio responsável pelo estresse) diminuído , e entram em ação a serotonina e a dopamina , fazendo com que a pessoa se sinta confortável e feliz.


Fonte: Revista Vida e Saúde, Julho/2006.