segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MINHA DESPEDIDA!!!

Não é um adeus definitivo...
Preciso de tempo...
Vou sair pelo mundo...
Vou viajar...Estudar..
Vou curar as feridas da alma...
E também do coração....
Vou analisar o mundo, os Astros...
Mas levo todos vocês em meu coração...
Vou deixar a porta aberta para quem quiser...
Visitar-me e deixar o seu recado...
Onde quer que eu esteja...
Sempre que der passarei para lhe visitar...
Sou errante...Viajante do tempo...
Eu sou como o vento...
Apenas eu passo...
Se sentires um leve aroma de jasmim....
Serei eu que estarei chegando...
Pra matar minha saudade...
Dos amigos que aqui deixei...
Vou passar na Argentina...
Vou dançar um tango de Gardel...
Vou levar meu violão...
Vou rimar meus versos...
Vou ouvir meu coração...
Vou apreciar a natureza...
Vou observar o colorido das flores...
Vou melhorar meu visual...
Vou aos anjos agradecer...
Não é um adeus...Apenas uma partida...
Na vida precisamos inovar novos caminhos...
E eu ainda sou uma mera aprendiz...

Vania Staggemeier

OBS.: Em homenagem ao meu sobrinho Rodrigo, que gentilmente enviou-me tal poema!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

DECISÕES


O que está por trás das relações em que um dá muito e o outro muito pouco?Esse é tema da semana. E, para ilustrá-lo, valem umas poucas histórias... Há outros tantos modelos e dinâmicas, mas fica para outro dia!

Antes de começar, vale ressaltar que toda escolha tem como base uma decisão formatada em cima de uma crença errônea. Aquela que trazemos da infância e que, se não 'ressignificadas' ao longo da vida, nos fazem repetir e repetir o mesmo padrão de comportamento indefinidamente, as mesmas escolhas.

Por isso, não é fácil transformar um padrão, mudar uma crença ou decisão. Isso depende de autoconhecimento, força e, é claro, ajuda externa. Vamos ver a seguir o que pode uma pessoa quando decide, por algum motivo, fazer tudo sozinha. Tudo do seu jeito, da sua maneira.

A primeira medida, é afastar-se daqueles que a amam - sim, porque esses não a deixarão em "paz". A segunda é ligar-se às pessoas que dificilmente têm amor para dar... E vale aqui atenção: os jogos mentais que fazemos e a teia em que nos metemos são pura ilusão. Tanto que escolhemos viver para um outro "egoísta", abandonando-nos e deixando de lado família, amigos, etc, como se a decisão de fazer tudo sozinho já não bastasse para uma vida de sofrimento...


Solidão


E, então, além de relações complexas, condenamo-nos a um destino triste e solitário. O viver só neste caso, frusta, machuca, tira a paz. Essa decisão não nos deioxa pertencer a grupos, não nos permite procurar ou aceitar ajuda... Seguimos com uma única certeza: "Dessa vez vai dar certo"...

A questão é que não dá! Não dá para mudar o resultado se não mudarmos a ação, a atitude, a escolha, a decisão, a crença


[...] Toda vez que negamos nossas dificuldades e fazemos de conta que sabemos fazer diferente, mergulhamos ainda mais no engano e também no padrão do erro. Vícios de comportamento são difíceis de mudar. Demandam saber que ele existe, depois, conscientemente, buscar ajuda para compreender o que gerou a crença, o que nos fez decidir por essa ou aquela escolha.


Escolhas, sempre escolhas...


Por Sandra Maria 21.09.10.

Disponível em:

domingo, 19 de setembro de 2010

REFLEXÃO!


Há um garoto no meu espelho e me impressiono com ele.
Às vezes acho que o conheço.
Às vezes eu realmente gostaria de conhecê-lo.
Há uma história em seus olhos, com canções de ninar e despedidas.
Quando ele olha de volta para mim, meu coração facilmente se parte.
Porque o garoto em meu espelho está chorando essa noite e não há nada que eu possa fazer para fazê-lo sentir-se bem, ou ao menos melhor.

Se eu pudesse lhe diria: Não Sinta Medo, Segure Minha Mão, a dor que está sentindo, a solidão irá acabar.
Então seque suas lágrimas e descanse.
Mas quando ele olha novamente, descubro que não é fácil assim.
Porque o garoto em meu espelho...
Sou Eu!!!


(DESCONHECIDO)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

REFLEXÃO!


Certo dia, enquanto estava na casa de minha irmã, vi na parede da varanda um quadro que não havia dado muito atenção; assim, resolvi dar uma lida na frase que lá estava escrita e, algo na frase me chamou a atenção quanto aos momentos da vida...momentos em que nos sentimos para baixo ou ainda, momentos em que desejamos algo com muita vontade, sem conseguirmos.


Então, decidi verificar na internet sobre a frase; descobrindo assim, ser da autoria de Pablo Neruda (escritor chileno), segue abaixo o poema Sê:




Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,


Sê um arbusto no vale mas sê


O melhor arbusto à margem do regato.


Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.


Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva


E dá alegria a algum caminho.


Se não puderes ser uma estrada,


Sê apenas uma senda,


Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.


Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...


Mas sê o melhor no que quer que sejas.


RETORNO

Após uma longa pausa, da escrita de poemas, pensamentos e considerações... retorno com grande desejo de poder partilhar com meus leitores sobre o que gosto de ler e apreciar! Vi que o blog foi visitado nesse período e, como forma de agradecimento, disponho de meu tempo para divulgar a beleza da vida, através do A VIDA É BELA!!
Grande abraço!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DE SER VOCÊ MESMO!!


Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior. Ele então disse ao Mestre:- "Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?"O Mestre falou:- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei." Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre,e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta e a pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: "Por que me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."O samurai então argumentou:- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."E o Mestre replicou: Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridadee superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica, ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença.Tudo é expressão igual de vida.

O VALOR DAS PEQUENAS COISAS


Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos, e verás como tudo fala, como tudo se comunica contigo.

Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam.

Em cada desatenção, não sou nem educado e nem cristão. Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado.

Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo. Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.

Em cada ressentimento, revelo meu amor próprio ferido. Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.

Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho. Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.

Em cada oração que não faço, eu peco. Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.

Em cada fofoca que faço, peco contra o silêncio. Em cada pranto que enxugo,torno alguém mais feliz!

Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.Em cada sorriso que espalho, planto alguma esperança.

Em cada espinho, que finco, machuco algum coração. Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.

Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém! Somos todos, anjos com uma asa só.

E só podemos voar quando "abraçados uns aos outros".


Roque Schineider

sexta-feira, 26 de março de 2010

REFLEXÃO DO DIA


"Não importa onde você parou...

Em que momento da vida você cansou...

O que importa é que sempre é possível recomeçar.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...

É renovar as esperanças na vida e, o mais importante...

Acreditar em você de novo"


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 21 de março de 2010

PERDOANDO DEUS

Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade.

Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso “fosse mesmo” o que eu sentia – e não possivelmente um equívoco de sentimento – que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.

E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.

Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.

Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar – não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele – mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.

… mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo.

Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de “mundo” esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que “Deus” é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Clarice Lispector in: Felicidade Clandestina
OBS.: EM HOMENAGEM AO MEU AMIGO JÚNIOR (SC) QUE ME ENVIOU GENTILMENTE O TEXTO ACIMA, COMO FORMA DE COMPARTILHAR GRANDES MENSAGENS DA VIDA, ABRAÇÃO!

BONS AMIGOS


Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.

Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.

Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.

Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.

Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.

Porque amigo sofre e chora.

Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.

Porque amigo é a direção.

Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.

Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.

Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,

Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


MACHADO DE ASSIS

segunda-feira, 1 de março de 2010


HOJE EU APRENDI

Aprendi com o silêncio a vencer os meus medos ,
A aguçar meus ouvidos e, assim, perceber os mais simples sons da natureza
A observar e contar as estrelas do céu!
Ressignificar a escuridão da noite, a percepção do dia...
A entoar o cântico da alma, do coração...do interior,
A compreender o outro, a dimensionar a dor alheia
Desvencilhar-me do orgulho
Desapropriar-me da palavra MEU e a dividir através da palavra NOSSO
A olhar-me no espelho da consciência
Deparando-me com o feio para saber que o belo está lá...por detrás do invisível
A entender a magnitude da vida e o significado das experiências vividas
Que tantas vezes nos parecem dolorosas, intensas, frias...
Mas que se revelam cheias de sentido e amor...
Propósitos, caminhos e finalidades...
Um caminho de perspectivas e esperanças...
Verdades, paz e bem...


AURIVAR FERNANDES FILHO 1º/03/2009 ÀS 21:20H

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

BLOG: SPA DO LIVRO




OLÁ MEUS LEITORES!!




CONVIDO CADA UM DE VOCÊS A VISITAREM O BLOG: www.spadolivro.blogspot.com/.


O MESMO TRATA DOS DOCUMENTOS E OBRAS RARAS RESTAURADOS PELO MOSTEIRO DE SÃO BENTO DE SALVADOR, MOSTRANDO COMO FUNCIONA UM SPA DO LIVRO (LABORATÓRIO DE OBRAS RARS); MAIS DO QUE ISSO, EXPLICA O PROCESSO DE RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS MESMOS, DICAS, INFORMAÇÃO, CULTURA, HISTÓRIA E ARTE. FOI CRIADO E IDEALIZADO PELO MEU AMIGO FÁBIO SOARES (RESTAURADOR DA CASA), COM FOTOS DA EQUIPE, EXPOSIÇÕES, OBRAS RESTAURADAS, EQUIPAMENTO PARA A CONSERVAÇÃO, ETC.


DEIXO COMO UMA ÓTIMA DICA PARA TODOS AQUELES QUE NÃO CONHECEM O PROCESSO DE RESTAURAÇÃO - COMO EU NÃO CONHECIA - E GOSTAM DE ACUMULAR CONHECIMENTOS SOBRE A ARTE.




GRANDE ABRAÇO.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DEDICO AOS MEUS AMIGO!!!!




ACASO




"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra.


Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós.


Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo.


Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.


Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso. "


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Com o olhar tudo vem acompanhado...": representações sociais da masculinidade em Florianópolis


A minha pesquisa de monografia sobre a representação social da masculinidade - bacharel em psicologia pela UNIVALI - está on line. Desde já, agradeço a todos os que me auxiliaram e acreditaram na minha capacidade em realizá-la.
Deixo o link abaixo, para os que desejarem lê-la:





Abraço!!



Aurivar.

MASCULINIDADE

DEIXO COMO REFLEXÃO O VÍDEO ABAIXO, CRIADO POR UM GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A MASCULINIDADE!! UM JEITO DE PENSAR A RESPEITO DA MASCULINIDADE PARA HOMENS E MULHERES!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SOLAR DO UNHÃO




Olá meus leitores...esse dois meses, pretendo servir como guia turístico baiano, mostrando fotos e comentando sobre alguns dos patrimônios e pontos turísticos de Salvador e região. Para aqueles que desejam conhecer a cidade e os pontos históricos é uma ótima oportunidade!! Será uma preparação e um aguçamento!



Começarei pelo Solar do Unhão:






O Solar do Unhão localiza-se em Salvador, no bairro do Comércio, próximo ao Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Constitui-se em um expressivo conjunto arquitetônico, juntamente com a Capela de Nossa Senhora da Conceição, um cais privativo, aqueduto, chafariz, senzala e um alambique com tanques. O conjunto atualmente sedia o Museu de Arte Moderna da Bahia (Entrada Gratuita).



O terreno onde se encontrava a fonte foi legado por Gabriel Soares de Souza e aos padres beneditinos em 1584. Em 1690, residiu no local o Desembargador Pedro Unhão Castelo Branco, o qual vendeu a propriedade em 1700, a José Pires de Carvalho Albuquerque (o velho), que ali estabeleceu morgado, conduzindo a propriedade à sua fase áurea: datam do século XVIII os painéis de azulejo português e o chafariz. A primeira referência à capela data de 1740, por ocasião do batizado de uma de suas netas.



Com o declínio da economia açucareira, o Solar foi arrendado, período em que passou por um processo de relativo declínio. No início do século XIX, a propriedade pertencia Antônio Joaquim de Carvalho e Albuquerque, Visconde da Torre de Garcia D'Avila, sendo utilizada como residência urbana da família. O solar serviu ainda de depósitos de mercadorias destinadas ao porto de Salvador e, mais tarde, serviu como quartel para os fuzileiros navais que serviram na Segunda Guerra Mundial.



O conjunto foi tombado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico Nacional na década de 1940. Posteriormente, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM. Após um trabalho de restauração com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, o MAM foi inaugurado em 1969, oferecendo oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados.



As dependências da antiga senzala encontram-se requalificadas como restaurante especializado em culinária baiana, com uma ótima vista da Bahia de Todos os Santos.
O Solar sedia o Museu de Arte Moderna, que conta com um acervo de arte contemporânea, com cerca de mil obras, o qual destacamos os trabalhos de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari Di Cavalcanti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri.
Na área externa, o visitante encontra o chamado Parque das Esculturas, uma exposição a céu aberto inaugurada em 1997. À beira-mar encontram-se obras contemporâneas de autoria de Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Mestre Didi, Tati Moreno, dentre outros.



Vale a pena conhecer...vai lá!!



domingo, 17 de janeiro de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE E A CONTEMPORANEIDADE



Pensar no modo como as pessoas vêem umas as outras e o valor que temos para os outros fazem-me refletir sobre o imediatismo imperante da atualidade (agora, não posso esperar, não tenho tempo, etc.) e o que "temos" como referencial. Assim, lendo o livro O Pequeno Príncipe - recomendo a todos que o leiam, com a finalidade de valorizarem as coisas simples e puras da vida -, deparei-me com a frase daquele que conheceu o pequeno príncipe:








"Se lhes dou esses detalhes... e elhes cnfio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: ' Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas' Mas perguntam: 'Qual é a sua idade?Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?' Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: 'Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...', elas nao conseguem, de modo algum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: 'Vi uma casa de seiscentos mil reais'. Então elas exclamam: 'Que beleza!'" (SAINT-EXUPÉRY, 2006, p. 19-20).









Isso nos faz pensar na atenção exacerbada que damos aos números; mais do que isso, o significado da beleza e a inversão de valores os quais estão à nossa volta. Logicamente não podemos deixar de pensar que as pessoas grandes das quais o autor cita e as questões ligadas à amizade, dizem respeito também a preocupação com os amigos e a influência deste na vida dos filhos - numa leitura ao pé da letra -, porém, a visão a ser ampliada sobre o tema em questão, remete-nos a um olhar simbólico das palavras - e por que não literal? - haja vista serem as coisas simples que no período da infância (fantasia, simplicidade, lúdico, sonhos, etc) deixamos para trás com o amadurecimento.







Ainda assim, pensar na atualidade e no período pós-moderno - e aí cito Bauman com a liquidez das coisas (vida, modernidade e amor) - no qual os modelos e tudo aquilo no qual podemos referenciar-nos são escorregadios demais para serem considerados fixos ou firmes o suficientes como continentes a fim de tornarem nossos modelos ou guias. Com isso, essa mesma fluídez revela-nos as palavras encontradas no mesmo livro: " Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas" (p.69). Há uma referência constante das pessoas quanto à falta de tempo e à correria do dia-a-dia!! E serve como ponto de reflexão para nós mesmos com relação ao que temos feito do nosso tempo e ao qu estamos oferecendo nossas horas de trabalho, intervalos e descanso: PARA QUE OU PARA QUEM?


Com isso, deixo como pensamento, as palavras da raposa direcionadas ao pequeno príncipe no início de uma amizade e o tempo que precisa para que esta se desenvolva:




"SE TU VENS, POR EXEMPLO, ÀS QUATRO HORAS DA TARDE, DESDE AS TRÊS EU COMEÇAREI A SER FELIZ"



Fonte: SAINT-EXUPÉRY, Antonie de. O pequeno príncipe. Tradução de Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CONHECENDO CARYBÉ

BIOGRAFIA:

Visitar Salvador e, mais ainda, conhecer a arte e a expressão cultural nos seus vários museus e nos painéis pintados a céu aberto, levam sempre a conhecer alguns artistas de renome; muitos deles expressaram seu amor à Bahia de forma esplendorosa, como por exemplo, Carybé.
Seu nome era Hector Julio Páride Bernabó (Lanús Argentina 1911 - Salvador BA 1997). Foi pintor, gravador, desenhista, ceramista, escultor, muralista. Freqüentou o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Estudou também na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, de 1927 a 1929.
1941 e 1942, realizou viagem de estudos por vários países da América do Sul. De volta à Argentina, junto com Raul Brié, traduziu para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893-1945), em 1943.
Nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual na Galeria Nordiska, em Buenos Aires; assim, em Salvador, freqüentou aulas de capoeira, visitou candomblés e realizou desenhos e pinturas, em 1944. Auxiliou de igual modo na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946, sendo chamado depois, por Carlos Lacerda, para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Nesse mesmo ano, com recomendação feita do escritor Rubem Braga (1913-1990) ao
Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900-1971), mudou-se para a Salvador, com a finalidade de produzir painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque).
Na Bahia, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926-1971) e Jenner Augusto (1924-2003). Em 1952, atuou como figurante, como diretor artístico e faz os desenhos de cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto.
Em 1957, naturalizou-se brasileiro. Autor e co-autor de vários livros, publicou em 1981, após 30 anos de pesquisa, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Como ilustrador, executou trabalhos para livros de autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Amado (1912-2001) e Pierre Verger (1902-1996).


SUAS OBRAS:


Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, refletem a chamada baianidade, através da representação do cotidiano, do folclore e de suas cenas populares. Em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo. Inspirado pela cultura afro-brasileira, no início da década de 1970 dedicou-se a fazer talhas que focalizavam seus rituais e orixás, em obras como Festa de Nanã, Alá de Oxalá, Ajerê e Pilão de Oxalá. Em seus desenhos e aquarelas, predominam a cor sépia, como no álbum Sete portas da Bahia. Além desses trabalhos, destacou-se pela criação de murais, hoje expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York.




















FONTES: ITAÚ CULTURAL E PITORESCO.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ABRACE


O abraço é o novo aliado no combate à depressão. Pesquisa realizada pelo psiquiatra Harold Voth, da Universidade do Kansas, mostra que o abraço pode ativar o sistema imunológico. Além disso, a hemoglobina do sangue aumenta quando a pessoa é abraçada. É esse aumento que acelera a recuperação do "enfermo", pois leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. Outra pesquisa, feita pela Universidade da Carolina do Norte, mostra que a pessoa estressada, ao ser abraçada, tem o nível de cortisol (hormônio responsável pelo estresse) diminuído , e entram em ação a serotonina e a dopamina , fazendo com que a pessoa se sinta confortável e feliz.


Fonte: Revista Vida e Saúde, Julho/2006.