segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
"Com o olhar tudo vem acompanhado...": representações sociais da masculinidade em Florianópolis
MASCULINIDADE
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
SOLAR DO UNHÃO
O Solar sedia o Museu de Arte Moderna, que conta com um acervo de arte contemporânea, com cerca de mil obras, o qual destacamos os trabalhos de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari Di Cavalcanti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri.
Na área externa, o visitante encontra o chamado Parque das Esculturas, uma exposição a céu aberto inaugurada em 1997. À beira-mar encontram-se obras contemporâneas de autoria de Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Mestre Didi, Tati Moreno, dentre outros.
domingo, 17 de janeiro de 2010
O PEQUENO PRÍNCIPE E A CONTEMPORANEIDADE
Isso nos faz pensar na atenção exacerbada que damos aos números; mais do que isso, o significado da beleza e a inversão de valores os quais estão à nossa volta. Logicamente não podemos deixar de pensar que as pessoas grandes das quais o autor cita e as questões ligadas à amizade, dizem respeito também a preocupação com os amigos e a influência deste na vida dos filhos - numa leitura ao pé da letra -, porém, a visão a ser ampliada sobre o tema em questão, remete-nos a um olhar simbólico das palavras - e por que não literal? - haja vista serem as coisas simples que no período da infância (fantasia, simplicidade, lúdico, sonhos, etc) deixamos para trás com o amadurecimento.
Fonte: SAINT-EXUPÉRY, Antonie de. O pequeno príncipe. Tradução de Dom Marcos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 2006.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
CONHECENDO CARYBÉ
Visitar Salvador e, mais ainda, conhecer a arte e a expressão cultural nos seus vários museus e nos painéis pintados a céu aberto, levam sempre a conhecer alguns artistas de renome; muitos deles expressaram seu amor à Bahia de forma esplendorosa, como por exemplo, Carybé.
Seu nome era Hector Julio Páride Bernabó (Lanús Argentina 1911 - Salvador BA 1997). Foi pintor, gravador, desenhista, ceramista, escultor, muralista. Freqüentou o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Estudou também na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, de 1927 a 1929.
1941 e 1942, realizou viagem de estudos por vários países da América do Sul. De volta à Argentina, junto com Raul Brié, traduziu para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893-1945), em 1943.
Nesse mesmo ano, realizou sua primeira individual na Galeria Nordiska, em Buenos Aires; assim, em Salvador, freqüentou aulas de capoeira, visitou candomblés e realizou desenhos e pinturas, em 1944. Auxiliou de igual modo na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946, sendo chamado depois, por Carlos Lacerda, para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Nesse mesmo ano, com recomendação feita do escritor Rubem Braga (1913-1990) ao
Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900-1971), mudou-se para a Salvador, com a finalidade de produzir painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque).
Na Bahia, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926-1971) e Jenner Augusto (1924-2003). Em 1952, atuou como figurante, como diretor artístico e faz os desenhos de cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto.
Em 1957, naturalizou-se brasileiro. Autor e co-autor de vários livros, publicou em 1981, após 30 anos de pesquisa, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Como ilustrador, executou trabalhos para livros de autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Amado (1912-2001) e Pierre Verger (1902-1996).
SUAS OBRAS:
Suas obras, tanto pinturas como desenhos, esculturas e talhas, refletem a chamada baianidade, através da representação do cotidiano, do folclore e de suas cenas populares. Em 1955, foi escolhido como o melhor desenhista nacional na III Bienal de São Paulo. Inspirado pela cultura afro-brasileira, no início da década de 1970 dedicou-se a fazer talhas que focalizavam seus rituais e orixás, em obras como Festa de Nanã, Alá de Oxalá, Ajerê e Pilão de Oxalá. Em seus desenhos e aquarelas, predominam a cor sépia, como no álbum Sete portas da Bahia. Além desses trabalhos, destacou-se pela criação de murais, hoje expostos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Montreal, Buenos Aires e Nova York.