Hoje, após assistir pela tv, os desastres pelos quais o Japão sofreu com milhares de almas ceifadas e muito sofrimento, parei para refletir sobre a finitude e preciosidade das coisas simples que temos e muitas vezes não valorizamos! A cama, o travesseiro, teto, comida, amigos, familia, trabalho, sol, vento, lua, etc.
Mais do que isso, a transitoriedade dos fatos e das escolhas que fazemos me chamaram a atenção! No que damos mais atenção? Quais as nossas prioridades? Onde estamos nessa "modernidade líquida" e, em que barco ou em que tsunamis repentinas nos "metemos" no nosso dia-a-dia com a finalidade de arrasar nossas próprias vidas e a de outrem!Sim...porque essa liquidez das coisas, a efemeridade de tudo que poderia ser valioso tem um preço a ser pago, uma valorização no que é pessoal! Lógico!! Estaríamos esperando somente o momento de que "placas" interiores possam encostar uma na outra e que no mar de nossos sentimentos e ações surjam grandes ondas de temor, terror, apatia, desdém, má-fé, desrespeito, desconsideração, traição (segue uma lista) levando quem estiver pela frente, pelo simples fato de sermos os "eus" e ninguém mais importa?
Penso ser o momento, como diz Bauman no seu livro, Modernidade Líquida, de analisarmos e ponderarmos o uso da palavra nós, porque a palavra eu, já não tem dado conta em solucionar problemas!
terça-feira, 15 de março de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário